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Trapoeraba - Tradescantia zebrina

  • Foto do escritor: Lima Limão Design
    Lima Limão Design
  • 26 de set. de 2023
  • 2 min de leitura

Tradescantia zebrina




Nome popular: Lambari, Trapoeraba-roxa, Trapoeraba-zebra

Grupo: Angioespermae

Família: Commelinaceae

Categoria: Herbácea - Terrícola

Origem: México

Clima: Subtropical, Equatorial, Oceânico

Flor: Primavera / Verão

Tamanho: 15 à 25 cm de altura com folhas de 2,5 à 7,5 cm de comprimento

Luminosidade: Meia-sombra, Luz indireta

Solo: Fértil e boa drenagem

Ciclo: Perene

Uso: Ornamental - Forração - Pendente / Folha Comestível




Essa espécie é uma planta com crescimento rápido, bem rústica, acaba sendo até comum encontrar ela por aí, em canteiros, praças, jardins e até mesmo sobre rochas e pedras em beiras de riachos, embaixo das árvores, local na qual a grama não desenvolve.


Suas hastes são ramificadas, flexíveis, suculentas e prostadas, que nada mais é quando a planta vai tipo se apoiando paralelamente à superfície do solo.


Suas folhas são vistosas nas quais chamam atenção pela sua coloração verdes escuras com bordas e partes centrais roxas com listras prateadas na parte de cima, já na parte de baixo das folhas elas são totalmente roxinhas.



As flores são solitárias, com 3 pétalas, pequenas e com um tom rosa arroxeado. Surgem ao longo do ano, mas raramente aparecem em plantas de interior.


Vale lembrar que o crescimento e intensidade da cor da planta vai depender dos cuidados com as necessidades dela, como a luz direta e forte do sol, que vão deixá-las desbotadas e queimadas. Já em locais escuros, com pouca luz, tendem a ficar com poucas folhas, crescimento mais lento e uma cor mais esverdeada.


Apesar do solo precisar ficar mais úmido, se ele ficar muito encharcado as hastes poderão ficar marrons e irem apodrecendo assim como suas raízes, ou até serem atacadas por doenças. Um solo mais seco, se não for por muito tempo, ela até aguenta, porém esse estresse hídrico poderá afetar a saúde dela.


Podem ser cultivadas em vasos e jardineiras, usadas como forração ou pendentes formando uma linda cascata de beleza. Nesses casos, ter atenção com as podas, regas e adubação, para que elas se desenvolvam bem.




Quando plantadas diretamente no solo vão se ramificando e se espalhando, podendo ser usada como forrações criando volumes, movimentos e preenchendo vazios nos jardins.


Ela não se adapta à locais de muito frio, geadas e neves, apenas se for cultivo indoor ou estufas.


Se multiplica por sementes, estacas e pela sua ramagem enraizada.


  • Atenção em cultivos em locais com vegetação nativa, pois elas tendem a se alastrar rápido e se não tiver cuidado para contê-las podem ser tornar invasivas com outras espécies.

  • No México, em alguns estados tem uma bebida conhecida como Matali que é feita através da infusão das folhas, suco de limão e gelo. Podendo ser adoçada com açúcar ou mel.

  • Uma planta muito usada pelas suas propriedades fitoterápicas, mas para fins medicinais devem ser consumidas com ajuda de especialistas na área.







Renata Lima é amante da natureza, do solo,

da botânica e da agroecologia.

Iniciou seus estudos em 2013 com a Engenharia Ambiental, mas decidiu sair em 2017.

Resolveu dar sequência em seus estudos, vivências e práticas com a Permacultura na qual teve seu primeiro contato em 2006.

Cursos e imersões de Bioarquitetura, Agrofloresta, Construções com Bambu, PANCs.

Participou de voluntariado pelo Hortas Cariocas.

Atualmente é fundadora da Lima Limão Design e estuda Design de Interiores e tem especialização em Paisagismo, Jardinagem e Design em Permacultura.


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